O trigo de hoje já não é o alimento que nossos antepassados moíam para o pão de cada dia. Ele foi geneticamente modificado para facilitar o processo de multiplicação e menor custo possível.
Grande parte da oferta mundial de trigo foi criada por meio de cruzamentos propositais, descendente de linhagens desenvolvidas no centro Internacional de melhoramento de milho e trigo (CIMMYT – sigla em espanhol).
Foi em 1943 que o CIMMYT começou com um programa de pesquisa agrícola, por meio de colaboração entre a fundação Rockefeller (nos Estados Unidos) e o governo do México, para ajudar os mexicanos a atingirem a autossuficiência agrícola.
O programa cresceu e se transformou em um impressionante esforço mundial para aumentar a produtividade do milho, da soja e do trigo, com o propósito admirável de reduzir a fome mundial.
Então, foi criada uma espécie chamada de “trigo anão”, que passou a ter 14 tipos de glúten, que não existiam no original, e serviu de base para a expansão da indústria de produtos alimentícios com extraordinária capacidade de alta produção e mais resistente às pragas.
Os esforços de melhoramento genético produziam plantas que em sua essência continuavam a ser trigo, com alterações no teor de glúten na estrutura dessa substância. Aconteceram também modificações em outras enzimas e proteínas em característica que confere às plantas suscetibilidade ou resistência a doenças.
Logo, supôs simplesmente que essas novas linhagens seriam perfeitamente bem toleradas pelo público consumidor.
A indústria alimentar não faz uso de alguns tipos de farinhas, como centeio, cevada, espelta, triticale, os trigos bulgur e kamut ou outras farinhas ancestrais, pois as mesmas não são comerciais para a grande massa da população brasileira.
Vou usar aqui o exemplo do espelta, que possui um teor de glúten mais leve que a farinha de trigo e é rico em vitaminas B, ferro e cobre.
Saúde na sua mesa!
Na contramão da indústria e na busca de qualidade, nasceram as pequenas boulangeries, especializadas em produtos artesanais e sem aditivos químicos.
Colocando a saúde do consumidor em primeiro lugar, a Sagrado Boulangerie está sempre preocupada em entregar um produto de qualidade nutricional.
Nossos pães artesanais são elaborados com farinhas ancestrais, levain e longa fermentação (48h), associados à alta técnica francesa.
O meu compromisso é produzir na Sagrado, produtos com os quais você equilibra energia, saúde e produtos 100% naturais no seu dia a dia.
Confira nossa qualidade, em especial nosso pão espelta com mix de chia germinada.
Publicação original: https://www.linkedin.com/pulse/como-o-trigo-se-tornou-vil%C3%A3o-da-sa%C3%BAde-e-quais-medidas-fabio-freitas/
Confira nosso Instagram: