SEJA UM FRANQUEADO

Não corte o pãozinho da dieta!

Sagrado| 16 de dezembro de 2019

Francês, italiano, de milho, integral. O pãozinho sagrado de cada dia sempre esteve presente no cardápio do brasileiro. No entanto, de uns tempos pra cá, ele vem ganhando fama de vilão. Isso porque conta com dois componentes que causam polêmica em muita dieta: glúten e carboidrato.

Quem é do time que corta o pãozinho, a primeira coisa a saber é: os carboidratos são importantes fontes de geração de energia e consequente de melhora de disposição e rendimento geral, segundo nutricionista esportivo Rubens Gomes.

“Vivemos a era do terrorismo nutricional. E muita gente esqueceu que o segredo está sempre no equilíbrio. Nenhum alimento precisa ser execrado de uma dieta a não ser que a pessoa tenha alguma intolerância, alergia ou restrição severa. Como pode ser o caso de quem tem intolerância ou alergia ao glúten”, diz.

O maior problema do pão – e que pouca gente sabe – é também um problema de toda a indústria alimentícia: assim como outros itens, o pão encontrado hoje na padaria, no supermercado é superprocessado. E alimentos processados contêm menos nutrientes e maior índice glicêmico (ou seja, maior quantidade de açúcar e gorduras).

E a explicação para isso é simples: “a fim de produzir mais pãezinhos, o processo de industrialização acrescentou aditivos químicos ao pão. Quando, na verdade, ele deveria contar com ingredientes básicos: farinha, Farinha, agua, sal e fermento – de preferência natural, o levain”, explica uma das sócias da rede de pães artesanais Sagrado Boulangerie, Thais Cerdeira.

“Nossos pães são todos artesanais, feitos com farinha certificada, sem conservantes e nenhum produto ou processo químico. E a fermentação é sempre longa. O que faz com que a própria levedura consuma a maior parte dos açúcares da massa, diminuindo o índice glicêmico, e melhorando a digestão e a saciedade”, explica.

Para exemplificar Thais conta: “Imagine que, quanto mais fermento você coloca em uma massa, mais ela cresce, certo? A fermentação é um processo que acontece naturalmente na farinha. No entanto, o fermento – e outros aditivos – aceleram esse processo. Enquanto um pãozinho de fermentação natural demora até 48 horas para ficar pronto para assar, o pão ‘industrializado’ fica pronto em duas horas”.

Para tornar os produtos ainda mais saudáveis, a Sagrado Boulangerie acrescenta outras matérias-primas nos pãezinhos, o que garante a diversidade de sabores: a broa de milho, por exemplo, leva milho de verdade e erva-doce orgânica; o pão de azeitonas, azeitona Zapata; e o pain au chocolat, chocolate belga callebaut.

Sobre a Sagrado Boulangerie

A Sagrado ficou conhecida no Brasil por ter participado do programa do Canal Sony, Shark Tank Brasil, em que empreendedores apresentam seu negócio com o objetivo de receber investimentos de grandes empresários brasileiros. Com a condição de espalhar os pãezinhos da marca pelo país todo, a rede recebeu o maior investimento do programa: R$ 2,75 milhões, de João Apolinário, o fundador da Polishop.

Em 2020, a Sagrado vai abrir mais duas unidades na capital de São Paulo (sendo uma franquia) e três outras franquias: uma em Salvador, na Bahia; uma em Vitória, no Espírito Santo; e uma em Sorocaba, no interior de São Paulo. A proposta da Sagrado Boulangerie é criar uma confederação de pequenas empresas (as franquias), que serão regidas pela franqueadora, com definição de responsabilidades entre as partes. Assim, a marca pretende ter um plano de ação claro e recheado de metas, que devem direcionar todos os participantes do negócio ao crescimento.

Publicação original: https://www.estadão.com.br

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